7 vantagens de comprar sua casa própria por Pollyanne Santos da Silva
Sair do aluguel e
comprar a casa própria está nos planos de muitas pessoas. Mas, para saber se
vale a pena comprar ou alugar um imóvel, é preciso levar em conta diversos
fatores, especialmente os financeiros.
Se você ainda não sabe se é melhor comprar ou alugar um
imóvel, vale a pena conhecer os principais benefícios de investir na casa
própria. Além do aspecto financeiro, quem escolhe comprar uma propriedade ganha
independência para reformar e decorar o ambiente. Saiba, então, quais são as
principais vantagens de sair do aluguel.
Os contratos de aluguel são corrigidos anualmente, com base
nos índices de inflação. Normalmente, emprega-se o IGPM, o Índice Geral de
Preços do Mercado e outros indicadores também podem ser pactuados, como o IPCA,
o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Dessa forma, os gastos com moradia podem aumentar ano a ano,
de acordo com uma série de fatores que estão fora do alcance das pessoas que
vivem de aluguel.
2) Viver com segurança
A casa própria representa estabilidade e segurança para
todas as pessoas que nela habitam. Quem mora em um imóvel alugado fica
vulnerável às condições impostas pelo proprietário na hora de assinar e de
renovar o contrato de locação.
3) Aumentar o patrimônio
O valor gasto mensalmente em um aluguel é inteiramente
repassado ao proprietário do imóvel. Não há nenhum retorno financeiro para as
pessoas que pagam pela locação. Há ainda pequenos investimentos na manutenção
do espaço que, frequentemente, não são reembolsados.
Todo o dinheiro gasto com uma casa própria, por outro lado,
passa a integrar o patrimônio pessoal. Além disso, qualquer melhoria tende a
representar um aumento no valor da propriedade.
4) Valorização do imóvel
A casa própria é uma propriedade com tendência à
valorização. Afinal, a moradia sempre constará na lista das necessidades
básicas das pessoas. Por esse motivo, e considerando o crescimento
populacional, os imóveis são um dos investimentos mais sólidos e que mais se
valorizam com o tempo.
5) Estabilidade financeira
Por mais que as pessoas se programem para uma vida de
tranquilidade financeira e até prosperidade, estão sempre sujeitas às
imprevisibilidades da economia.
Investimentos em ações, títulos e nas mais diversas
aplicações financeiras podem ser bastante rentáveis. Mas o mercado de capitais
oferece grandes riscos. Muitas fortunas podem se esfacelar antes que seja
possível reverter as perdas.
O investimento em imóveis, por outro lado, é um dos mais
seguros. A casa própria é uma garantia financeira sólida, já que as propriedades
se valorizam – apesar de ter uma liquidez menor que outros tipos de
investimento.
Além disso, um imóvel pode vir a ser alugado, representando
uma renda extra para quem detém a propriedade.
6) Sair do aluguel
Sair do aluguel é uma das questões que mais afligem as
famílias brasileiras, por diversas razões. Em primeiro lugar, porque o valor
gasto com as locações não traz qualquer retorno para o patrimônio pessoal.
Outro motivo é a insegurança de quem paga pela locação,
tanto com os reajustes anuais quanto com a possibilidade de ter que desocupar o
imóvel em diversas situações.
Mudar-se de uma hora para outra, além dos custos com o
transporte do mobiliário, significa ter que adaptar toda a rotina e o estilo de
vida ao novo endereço. A locomoção até o trabalho, por exemplo, pode se tornar
bem mais difícil.
Outro aspecto que faz com que viver de aluguel possa se
tornar um problema é o fato de que as pessoas que moram no imóvel precisam se
submeter a todas as restrições impostas no contrato. Em alguns casos, por
exemplo, é proibido ter animais de estimação.
7) Liberdade de mudanças
Em um imóvel alugado, qualquer alteração precisa da
concordância de quem possui a propriedade. Muitas vezes, pequenas mudanças na
casa ou no apartamento podem levar a grandes discussões.
Em muitos contratos, há ainda regras que restringem até
mesmo o comportamento das pessoas que pagam pelo aluguel. Uma simples
comemoração, por exemplo, pode gerar desentendimento e punições.
Com tantas restrições, quem mora em um espaço alugado pode
não conseguir transformá-lo em um ambiente confortável e agradável, que atenda
a seus gostos e necessidades.
Agora que você já viu que comprar um imóvel pode ser muito
mais vantajoso do que morar de aluguel, vale a pena continuar a leitura para
saber quais os primeiros passos em direção a essa conquista.
Como comprar um imóvel?
Se você avaliou o que compensa mais alugar ou comprar imóvel
e concluiu que a compra é o melhor negócio, é hora de entender um pouco mais
sobre o processo de aquisição de uma propriedade.
A casa própria exige um grande investimento financeiro. Nos
consórcios e financiamentos, as formas mais comuns de adquirir um imóvel de
forma parcelada, os gastos podem comprometer a renda familiar por alguns anos.
É preciso considerar que, ao longo de tanto tempo, podem surgir alguns
imprevistos.
Antes de tomar uma decisão tão importante como comprar a
casa própria, você precisa levar em conta alguns aspectos, principalmente
financeiros. Calcular os custos da compra do imóvel é o primeiro passo. Em seguida, você deve verificar em seu
planejamento financeiro a disponibilidade de recursos para uma empreitada como
essa.
Situação financeira
Como você viu, antes de comprar a casa própria é preciso
considerar todos os custos envolvidos e avaliar, assim, as opções de compra e
modalidades de pagamento ideais para seu momento de vida atual.
Se você tem recursos disponíveis para comprar o imóvel à
vista, deve fazer os cálculos para saber se investir um grande montante na
aquisição da propriedade é a melhor escolha.
Se após calcular o seu patrimônio, você concluir que não possui
dinheiro suficiente para comprar à vista, pode adquirir o seu imóvel parcelado.
Nesse caso, conheça as duas principais opções disponíveis no mercado
Financiamento
O financiamento é uma forma de empréstimo em que se paga o
valor do imóvel em prestações com juros embutidos.
A grande vantagem do financiamento é que, assim que o valor
for liberado pelo banco e o contrato for registrado no cartório de imóveis, as
chaves são entregues. Todo o processo pode durar, em média, entre 2 e 4
meses.
Mas alguns cuidados precisam ser tomados antes de iniciar um
financiamento. Não se pode perder de vista que o prazo do negócio costuma ser
de 25 a 35 anos, o que representa um compromisso financeiro de longo prazo. Em
geral, recomenda-se que as parcelas não comprometam mais de 30% da renda.
Por isso, é preciso ter atenção a todos os custos envolvidos
no negócio e pesquisar as ofertas e condições das principais instituições
financeiras.
Outros pontos para analisar antes de comprar
Depois de analisar a sua situação financeira e concluir que
ter uma casa própria é mais vantajoso do que continuar alugando, é preciso
avaliar outros aspectos antes de comprar um imóvel.
Localização
Este é o primeiro ponto para ficar atento na hora de comprar
a casa própria. O imóvel deve atender não apenas à sua rotina e suas
necessidades atuais, mas também às suas perspectivas para o futuro ou, ao
menos, os próximos anos da sua vida.
Para começar, veja quais serviços e comércios existem na
região. Procure saber se há opções de cultura e lazer. Áreas arborizadas e com
jardins são excelentes para o seu dia a dia e para a valorização do
imóvel.
Além disso, é importante morar em um local que combine com o
seu estilo de vida e lhe proporcione conforto e bem-estar.
Mobilidade
Veja se o endereço facilita o acesso a outras regiões da
cidade. A oferta de transporte público também deve ser levada em conta. Alguns
modais, como trem e metrô, são excelentes meios de locomoção e valorizam muito
o imóvel.
Segurança
Analise os índices de segurança da região onde você vai
morar. Às vezes, uma rápida conversa com comerciantes e as pessoas que moram no
local é suficiente para descobrir se o bairro é seguro.
Nos apartamentos e casas de condomínio, é importante avaliar
quais serviços são oferecidos para dar mais tranquilidade a quem vive no
empreendimento. Veja se há circuitos de câmeras e equipes de vigilância
contratadas.
Documentação
Comprar um imóvel com pendências jurídicas pode resultar em
uma grande dor de cabeça. Por isso, é fundamental consultar a situação da
propriedade e analisar com cuidado toda a documentação.
Inventários, partilhas, alienação fiduciária e hipoteca são
algumas das situações que podem incidir sobre o imóvel. Todas as pendências
precisam ser sanadas, muitas vezes com a assessoria de especialistas.
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